Adolescente suspeito de assaltar motorista por aplicativo é atropelado e morre ao pular de carro em movimento
15/01/2025
(Foto: Reprodução) Crime ocorreu na noite desta terça (14) em Campinas (SP). Outros dois suspeitos foram detidos após pularem o muro do quartel do Corpo de Bombeiros na tentativa de fugir. Motorista de aplicativo sofre tentativa de assalto em Campinas; um suspeito morreu
Um motorista de transporte por aplicativo foi vítima de uma tentativa de assalto, na noite desta terça-feira (14), em Campinas (SP). Um adolescente de 16 anos, suspeito do crime, morreu atropelado ao pular do carro em movimento e outros dois comparsas foram detidos após invadir o quartel do Corpo de Bombeiros.
A vítima, que preferiu não se identificar por questões de segurança, contou à EPTV, afiliada da TV Globo, que o trio embarcou após pedir por uma corrida em Hortolândia (SP). Na chegada à Campinas, eles anunciaram o assalto com violência. “Quando entramos na Lix da Cunha, ele passou um fio no meu pescoço e anunciou o assalto”.
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Outro assaltante também teria sacado uma arma, que foi dispensada na fuga. Na tentativa de escapar, o motorista invadiu a contramão da avenida e parou o trânsito. Com a manobra arriscada, o bando saltou do veículo. “Saíram pelo lado esquerdo do carro, pelo banco de trás, e o outro saiu pelo lado direito. Acabou sendo atropelado”, relata a vítima.
Os dois que saíram pela porta da esquerda, um menor de 14 anos e um maior de idade, pularam na área do quartel dos bombeiros, onde foram detidos após a Polícia Militar ser acionada. Eles foram levados ao 1º Distrito Policial. Enquanto isso, o rapaz atropelado foi socorrido ao Hospital Municipal Mário Gatti, mas não resistiu.
Vítima disse que tem outra profissão, mas passou a fazer transporte para complementar a renda
Reprodução/EPTV
Os ocupantes do carro que atingiu e matou o adolescente prestaram depoimento e relataram que vieram do Rio de Janeiro para trabalhar na manutenção de sistemas de refrigeração. Já o motorista que sofreu o assalto contou que tem outra profissão, mas resolveu fazer o transporte para complementar a renda.
“A gente corre um risco eminente, todos os dias. A gente vê em noticiário e a gente nunca espera que vai acontecer um dia com a gente. É um desespero. Só quem passa mesmo sabe o que é um pânico. Não tem como. Você não sabe quem tá dentro do teu carro, no banco de trás. E a gente não consegue mais ter paz. Nesse trabalho é muito difícil”.
Caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Campinas
Reprodução/EPTV
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