Integrantes de quadrilha que extorquiu mais de R$ 1,5 milhão de vítima sob ameaças de morte têm bens bloqueados em MG
23/04/2024
(Foto: Reprodução) Segundo a Polícia Civil, dos cinco indiciados, quatro foram presos temporariamente e uma pessoa está foragida. Polícia Civil indicia cinco pessoas por envolvimento em organização criminosa em Lagoa Formosa
Polícia Civil/Divulgação
Cinco pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil por envolvimento com uma quadrilha responsável por extorquir mais de R$ 1,5 milhão de uma vítima, em Lagoa Formosa. Segundo a investigação, a quadrilha atua na cidade desde 2018 com o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, crimes de extorsões mediante sequestro, tortura e falsidade ideológica.
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Os investigados extorquiram de apenas uma vítima dinheiro, veículos, celulares e joias que, somadas, tem valor superior a R$ 1,5 milhão. Para a extorsão, os criminosos ameaçavam a vítima de morte e o motivo do crime seria o pagamento de drogas com o valor superfaturado.
Ainda conforme a Polícia Civil, dos cinco indiciados, quatro foram presos temporariamente e uma pessoa está foragida.
Os investigados também tiveram bloqueio de bens no valor extorquido da vítima. Entre os bens bloqueados estão veículos, imóveis e valores em contas bancárias.
Também foi solicitada a conversão das prisões temporárias em prisões preventivas.
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Relembre o caso
No início de março de 2024, a quadrilha foi alvo da operação "Sotero". Na ocasião, foram cumpridos quatro mandados de prisão e nove de busca e apreensão.
Duas pessoas foram presas em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Um adolescente também foi apreendido com maconha e crack.
Com os presos, foram encontrados contratos de compra e venda de veículos e imóveis, em nome de laranjas para acobertar a origem ilegal do dinheiro obtido com as extorsões. Uma caminhonete foi apreendida.
Segundo as investigações, as vítimas são um homem - que é usuário de drogas - e a mãe dele. Desde 2018, eles são vítimas de extorsão por parte dos criminosos, que recolheram veículos, joias, celulares, relógios e outros pertences da família. O grupo teria obtido R$ 1,5 milhão em bens com o crime.
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